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No alto da castanheira
Uiraçu faz seu lugar
No rumo do horizonte
Ele guarda seu olhar
Solitário gavião-tinga
Planando pelos campos
Parece filho do vento
Resumido pelos amplos
Vive na borda das matas
Caripira é do alagado
Com seu jeito incomum
Precisa viver ao lado
Distância não o domina
Gainambé fica parado
Imóvel bem lá em cima
É o sino do alagado
O seu vôo cauauá
Manso como lagoa
Não parece disfarçar
Que o perigo sobrevoa
Lusco-fusco florestado
Lá vem o iocó-pinin
Devagar pelo banhado
Fingindo que é capim
“Plantei pé de cravo nasceu alecrim
Sou ave sem ninho, só vivo a sonhar
Com amor e muita paixão sem fim”
(*)
(*)Domínio Público Adaptado
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quinta-feira, 6 de agosto de 2009
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