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Viver preso na lembrança
Sem olhos pra ver verdejo
No corpo que ainda trança
Tanto amor ao meu desejo
Canarana esparramava
O verde melhor do ano
No tempo que eu te amava
Sem saber de desengano
Japiim cantou mais alto
Foi no dia do abandono
Senti um sobressalto
Revelando o desumano
Nos braços do desengano
Sou casco desgovernado
Navego um bamburral
Remando o meu passado
“O cordão de aningas
Retirava todo ano
A semente que vinga
Do vento que vai soprano”
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quinta-feira, 6 de agosto de 2009
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