quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Chula do vaqueiro Zidão

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Nos olhos escondia o olhar
Na boca a podridão
Semblante era de perigo
Só matava à traição

Tocaiava na vazante
Impondo sua ambição
Nunca deixou pra morte
Um gesto de compaixão

No ofício era tenente
Falado foi capitão
Sem medo foi diferente
Quando lutou com Zidão

Receio que um não tinha
Não veio no outro não
Na briga virou bainha
Seu sangue secou no chão






“Vim fazer meu trabalho
De penacho e maracá
Sou pena, sou pena real
Nessa luta sei cantá”
(*)





(*) Domínio Público Adaptado

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