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Erê! Cadê meu laço
Balança do meu arreio
Amarrado à garupeira
Levo frito-de-vaqueiro
Vasilha de arubé
Careço desse tempero
Acordo de madrugada
Ipadu tomo em primeiro
Sem destorcê o rumo
Assim faço a batição
Separando gado fino
Recolhendo barbatão
Catana já foi coado
Merecendo o ferrão
Brabeza num chifre só
Nesse boi não falta não
Ligeira solto depressa
O relho percorre o vão
Protejo meu cavalo
Evitando um esbarrão
Gado bravo eu trago
À corda de um a um
Respeito valentia
Meu medo é de nenhum
“Erê! Eu sou das águas
Conheço cada balcedo
Erê! Eu sou dos campos
E vivo sem segredo”
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quinta-feira, 6 de agosto de 2009
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