quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Chula do vaqueiro Aniba

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Nos campos do Marajó
Sagrado o ser valente
Rédea grande perdurada
No ofício de semente

Seis meses monta águas
Noutros seis é ventania
Correndo duma laçada
Com a vida de todo dia

Seu canto sai da alma
Soa limpo é porfia
É a voz do encantado
Galopando a galhardia

Quem espera no final
Decerto já ouviu falar
No vaqueiro mais veloz
Que a distância viu chegar

A maré enche seus braços
Os pés pedem licença
Nas patas do seu cavalo
Deposita toda crença






“É na cheia da maré
Que trago o meu penuá
Rei vai, Rei vem
Vou salvar meu Marajó”
(*)





(*)Domínio Público Adaptado

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