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Nos campos do Marajó
Sagrado o ser valente
Rédea grande perdurada
No ofício de semente
Seis meses monta águas
Noutros seis é ventania
Correndo duma laçada
Com a vida de todo dia
Seu canto sai da alma
Soa limpo é porfia
É a voz do encantado
Galopando a galhardia
Quem espera no final
Decerto já ouviu falar
No vaqueiro mais veloz
Que a distância viu chegar
A maré enche seus braços
Os pés pedem licença
Nas patas do seu cavalo
Deposita toda crença
“É na cheia da maré
Que trago o meu penuá
Rei vai, Rei vem
Vou salvar meu Marajó”
(*)
(*)Domínio Público Adaptado
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quinta-feira, 6 de agosto de 2009
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Viajo na leitura do seu blog.......parece que vejo tudo chula fala!
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